Quieto em meu canto. Perdido em pensamentos de como será meu final de
semana quando telefone toca. O toque era interno.
Atendo.
Emergência aos berros.
Minha reação instantânea. Pulo da cadeira. Saio imbuído de filmes pronto
para enfrentar uma guerra de mil incidências.
Crânio, tórax, braços,
colunas, pelve, pernas e joelhos e todo o resto. Penso comigo.
Chego à emergência com o tal politrauma imobilizado perdido em meus
pensamentos de como farei para fotografar sem movê-lo. Meu rosto já pálido pensando.
Este meu fim de semana?
Onde esta o politrauma? - pergunto.
Ali. Reaponde o médico.
Viro e me deparo com uma senhora dançando, cantando e sapateando pela
sala.
Você que vai fazer meu ‘rau-xis’? Pergunta-me.
Eu, com aquela cara lívida que só a raiva e ódio mortal pelo brilhante médico
pôde proporcionar, respondo. Sou.
Ah que bom! Você até que demorou pra vir.
Seu acidente?
Um leve tombo enquanto descia do ônibus.
Minha cara quando a viu?
De bunda que não estava entendendo nada.
Meu sentimento pelo médico que solicitou o exame?
Fonte da Imagem: www.uilfpltaranto.it
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